domingo, abril 20, 2008

Jesus, ajuda-nos a chegar ao fim...

"O prémio é prometido pelo Divino Mestre não aos que começaram bem, mas sim aos que preserveram até ao fim. Basta-nos o exemplo de Judas que começou bem, continuou bem, mas não preserverou até ao fim e acabou por se perder.

Padre Pio in "O Grande Amor de Deus"

9 comentários:

Anónimo disse...

Parece que o recentemente descoberto "Evangelho de Judas" contraria toda essa teoria. A actualização recomenda-se.

Maria João disse...

Olá, anónimo!

O recente "Evangelho de Judas" é gnóstico. O gnosticismo vem desde os primeiros séculos. Não é novidade.

Eu sou cristã católica e não acredito na versão gnóstica. Portanto, não se trata de uma questão de actualização.

Um abraço

sedente disse...

Lindo pensamento do padre Pio.
obrgd pela partilha.
abrç+

Anónimo disse...

Maria João

Os “evangelhos” foram classificados – por conveniência, diga-se em abono da verdade –, em canónicos (aceites pela igreja) e apócrifos (não aceites pela igreja).
Dizer que são “gnósticos” serve apenas para enfatizar algum misticismo, esoterismo e heresia atribuído (pela igreja) aos “gnósticos”. É evidente que a igreja não iria optar por textos que pusessem em causa a sua doutrina, e alguns destes “evangelhos” permitem muitas interrogações.
Segundo algumas correntes de pensamento o “Evangelho de Tomé” (apócrifo/gnóstico) terá sido “a fonte” dos 4 (quatro) evangelhos canónicos, não só pela sua antiguidade como pelo conteúdo.

Insisto na actualização, não só por uma questão de cultura mas também como forma de aproximação á verdade, mas isenta. É errado renegar “ao conhecimento” apenas por ter linhas orientadoras divergentes daquelas que pensamos serem as mais correctas.

Fica bem
(Não mudas, sempre essa necessidade missionária)
Demo

Maria João disse...

Olá, Demo!

Eu não renego a existência desses evangelhos. Conheço-os, sei disso tudo que acabaste de dizer. Mas é isto que eu penso. No meu perfil está bem específico. Quem vem ao meu blog sabe o que penso.

Não sou eu se não for missionária. Não consigo deixar de ajudar, de ir ter com as pessoas. Faço-o sem proselitismo. Ajudo seja quem for, não importa a crença. Claro que o faço por amor a Jesus que se exprime no amor ao próximo. Esta é a minha crença. Não a imponho a ninguém. As pessoas sabem que é esta a minha crença, mas também sabem que não lhes imponho nada e que respeito as suas crenças.
Não dá para mudar. Há tanta gente a precisar de uma mão amiga. Ainda no outro dia dizia a uma pessoa: no bairro onde dou assistência ninguém lá põe os pés, só a Igreja. E ele disse-me: Ainda bem! Tu és católica, isso deixa-te feliz. E só lhe disse: Não! Não devemos ser só nós. A ajuda não deve partir só de um sector, mas de todas as pessoas.


Fica bem.

Paulo disse...

Lindo artigo. Apenas acho piada aos que querem derrubar Cristo sob a capa de Anonimo.

Fá menor disse...

Bem dito!

Bom feriado!

Beijinhos

Anónimo disse...

http://www.santissimomilagre.com/

Anónimo disse...

Paulo

Só por distracção ou má fé é que poderá dizer que sob a capa de “Anónimo” pretendo derrubar o que quer que seja, porque assinei no fim. Mas permita-me dizer que sob a capa de “Anónimo”, “Demo” ou “Paulo” continuamos sem nos identificarmos. Nada me garante que o seu nome é Paulo e se for, certamente existirão neste país uns milhares de Paulos.

Aceitar de cruz a autoridade do testemunho alheio sem questionar é um problema de quem se encontra condicionado por superstições, por promover a ignorância e regredir ao obscurantismo.
Criticar os outros é mais fácil do que justificar porque razão a Terra era o centro do universo e agora passou a estar no extremo de uma galáxia.
A sua atitude reverencial e subserviente é natural (humana até) mas impede-o de “ver”. Se possuísse uma atitude crítica, provavelmente conseguiria explicar porque razão Adão e Eva passaram de “pais” da humanidade a mitologia ou quanto muito a primatas ou parentes muito próximo dos primatas.

Falar sobre religião é também saber distinguir entre o “Jesus” da história e o “Cristo” da fé.

Saudações
Demo